quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A noite se inicia em um degrade de tons amarelados, esverdeados no fim um formando um azul tomado de nuvens carregadas, sem sinal da lua, que estava escondida por entre aquele mar de nuvens, sabia apenas que estava ali pois iluminava as nuvens em volta.Conforme se intensificava aquele movimento de pessoas, copos, latas, a fumaça subia e o céu ia se abrindo, a lua surgindo por entre aquele manto de nuvens que outrora a escondiam.
Música, dança, trance, sorrisos, gargalhadas, cevas, sucos, fumaça, muita fumaça, marofa, acampamento no meio do mato, e lá em cima a nos iluminar, aquele brilho intenso, aquela bola de energia, talvez o astro mais lindo e pouco admirado pela maioria, a lua em todo o seu explendor, com todo o seu brilho e toda a sua pureza, branca mágica e poética, sendo a luz que brilha e ilumina aquele céu escuro.
Conforme a noite se consumia, minhas pernas se tornavam minhas guias, e seu único objetivo era chegar em casa, e ficar confortavelmente deitada.
Quando parei para observar a minha volta, um novo céu em degrade, mas dessa vez eram em tons de laranja claro e rosa, repleto de nuvens branquinhas feitas da mais pura paz. Aquela era a perfeita combinação da paz e do amor traduzidas em cores, passadas pela natureza e sentida apenas por poucos, apenas pelos raros.

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