sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Que tal seria morar em uma casa ambulante que criasse pernas e fosse mundo afora, explorando as maravilhas escondidas a cada esquina. Descobrindo onde a grama é mais verde e macia, onde o chão é mais firme, onde é mais seguro, qual horário as pessoas são mais felizes e dispostas, onde o sol brilha mais e onde ele é mais quente, se o pôr do sol é mais belo no inverno ou no verão, em dias sem nuvem alguma no céu ou quando elas formam lindos desenhos.
E quando chegasse o fim da tarde, calmamente recolhesse as pernas e descansasse no lugar mais aberto, bem em frente ao sol, se despedindo dele que se esconde por trás das nuvens e se vai calmamente. E ao término da despedida, fosse homenageado com pontes de luzes coloridas que subiam rapidamente e eram levadas pelo vento rumo ao infinito, levando consigo alegrias, tristezas, esperança, amores, paixões, raiva, sentimentos que precisavam ser libertados.
Sensação de alegria e liberdade, sem esquecer-se da imensa satisfação ao ver aquelas pessoas perplexas, curiosas e satisfeitas ao compartilharem do seu sonho.

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