Eu vivo num universo infantil, onde tudo é belo, colorido e repleto de sensações.
Eu não enchergo pessoas, eu sinto sensações que as pessoas me transmitem, eu sinto o que elas sentem, elas vem em ondas, o que elas passam eu consigo enchergar, consigo sentir, o lado mais bonito de cada um e o lado mais obscuro.
Aos meus olhos não existe um meio termo, existem dois opostos e um abismo no meio deles que as pessoas não conhecem, não explora, por isso que ele existe, e é nesse abismo que eu vivo.
Onde se encontram as sensações inexploráveis, o medo que você não combate, a sedução que não te atinge, o amor dos contos que só conhece em seus sonhos, os desejos mais desconhecidos de seu sorpo e da sua alma.
Se você me perguntar de onde eu venho eu irei lhe responder que vim do medo, da escuridão, mas você não precisa se assustar com isso, pois lá você poderá encontrar as coisas mais belas ou as mais horríveis, mas isso só depende de você, você sempre encontra o que você quer achar. Pois eu vim dos extremos da felicidade e da tristeza, dos melhores e piores sentimentos e sensações.
Se você me perguntar onde eu vivo, eu vou responder que vivo no maior de todos os abismos, os mais inexplorados abismos de sua mente, aqueles que você nem sabe que existe, sabe tudo aquilo que te surpreende que você acha q nem existe? Tá tudo ali, tudo escondido e você nem sabe, você não encherga, você fecha os seus olhos, mas ele existe, ele está ali, afinal de contas, eu existo não existo?