sexta-feira, 8 de maio de 2009

Se o seu principe encantado aparece, antes da hora que você planejou, simplesmente aparece, lindo e sorridente te chamando para montar em seu cavalo e dar uma volta pelo mundo, que ele vai te mostrar as coisas belas que você não conhece, ele quer te tirar do seu conto, mas ao mesmo tempo quer fazer parte dele, pois pra ele seu conto é maravilhoso.
E você passa a viver naquele meio termo entre vida real e contos de fadas.
Você tem certeza que viver a vida real lhe parece muito mais interessante do que continuar manipulando seus fantoches e fazendo parte daquele faz de contas, mas igual esses fantoches não sabem viver sem você, e pedem pra você não os deixa-los, eles finalmente tem alguma atitude pensada e isso faz você se sentir triste.
Aquele principe real, faz você voltar a ter sentidos e sentimentos, ao mesmo tempo que você fica feliz por estar com ele e por tudo que ele te proporciona, você fica triste por deixar seu faz de contas e pelos fantoches estarem sentindo falta e não conseguirem se tornar reais sem você.

Você opta pelo faz de contas, por deixar o príncipe livre para continuar sua busca, mas fica perdida nesse abismo entre vida real e faz de contas pois não sabe mais como voltar ao faz de contas. Quem experimenta a vida real, nunca mais iria querer voltar ao faz de contas.
Mas você quer, você já fez isso antes e sabe que não é uma coisa muito fácil, e dói, dói demais para tentar endurecer novamente seu coração, é a pior dor de todas, brincar com sentimentos e com o coração de uma pessoa é a pior dor de todas. Amolecer um coração para depois deixa-lo ali jogado e meio propenso a novas pessoas, talves fosse melhor do que quebrá-lo em pedaços de uma só vez, ou será que quebrá-lo seria melhor?


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